quarta-feira, 15 de abril de 2009

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa...

Parece tudo muito óbvio, mas ninguém me explicou a diferença entre os tipos de fralda e por conta disso eu pastei para fazer a lista do chá de bebê. Então vamos lá:



- fralda de pano: são aquelas fraldas retangulares, finas, que se usava antigamente quando fralda descartável era um luxo, junto com uma calça plástica. Hoje em dia, só os bebês que são alérgicos a todo tipo de fralda descartável é que precisam usar, mas aí mamãe, dá-le braço pra lavar fralda todo dia

- toalha de fralda: PARECE uma fralda de pano, mas não é. Ela é muito mais macia, e um pouco mais grossa, como se tivesse duas camadas. No começo, quando a pele do bebê é muito sensível, além de secá-lo após o banho com ela (ainda é muito sensível para a toalha de bebê), você pode forrar tudo o que for em contato com a pele dele com ela, como por exemplo quando for cobri-lo com uma mantinha, alguém for pegá-lo no colo, colocá-lo encima do sofá ou da cama...

- vira: é uma fraldinha pequena pra colocar na gola das roupinhas que não forem de puro algodão e nas bordas das mantinhas. É mais difícil de achar mas é legal ter

- cueiro: é uma fraldona de flanela, perfeita para enrolar o bebê em dias em que não está nem tão frio nem tão quente

- babinha: fraldinha pequena, pode ser feita de outros tecidos, como toalha. Tenha sempre a mão para limpar a boquinha do bebê dos regurgitinhos normais e da constante baba (ninguém te falou também que o bebê baba o tempo todo né? pois é...)

- fralda descartável: essa sim é a comum e que vende em todos os supermercados e farmácias

domingo, 12 de abril de 2009

Bonitinho mas ordinário

Aqueles conjuninhos de pagão antigos, que tem um casaquinhos por cima de uma regatinha aberta nas costas, são uma gracinha, mas um raio para colocar. Fora que assim que você coloca, o bebê se mexe todo daí sai tudo do lugar, ou seja, vira tudo cachecol. No comecinho é até que legal, porque você não precisa ficar passando pela cabeça (o que é difícil no começo porque o pescoço do bebê é muito molengo e eles também se incomodam bastante), mas depois que você pega o jeito, o negócio é body! Tenha vários, de tecidos mais fininhos e mais grossos, de manga curta e longa. É a roupa básica do dia-a-dia, junto com o mijão (pra quem não sabe, mijão é a calça com pé).


observação sobre o mijão: aqueles que o fim do pé vira (foto abaixo)são bons por um lado pois você aproveita a calça por mais tempo, mas por outro lado, são ruins para colocar por debaixo do macacão.


quinta-feira, 9 de abril de 2009

A gente nem imagina...

Mais uma vez falando das bactérias, a gente não imagina como tudo ao nosso redor é contaminado.
Tenha uma panelinha só para ferver as coisinhas do bebê (boa dica para lista de chá de bebê), pregadores só para as roupinhas dele, cesto só para as roupinhas dele, escorredor só para as mamadeiras e chupetas dele... e por aí a fora.

domingo, 5 de abril de 2009

Que nem um sapinho

Bebê recém-nascido tem a pele muito sensível. Essa história de lavar a mão antes de pegar em bebê parece frescura, mas não só evita o contágio de várias doenças (você não calcula a uantidade de vírus e bactérias que transportamos nas mãos) como também protege a pele do bebê. Daí tem aquelas "tia" sem noção que além de vir com a mãozona suja ainda vem fazer carinho na cara do bebê - gente sem noção merece um capítulo a parte, hehehe. Qualquer pozinho vindo da roupa, das mãos ou até mesmo algo que você coma enquanto amamenta pode causar brotoejas no bebê. Isso é sabido, o que a gente não sabe é que essas brotoejas podem inflamar e virar umas belas perebas. O bebê fica com o rostinho todo irritado, o que dói e incomoda muito. Aqui em casa usamos creme de calêndula, que é fitoterápico, e isso aliviava muito o incômodo, além de ajudar a cicatrizar mais rapidamente. Até hoje, lavo o rostinho da minha filha com o sabonete de calêndula, para evitar que as danadas voltem. E funciona. Aqui tem tudo de calêndula... é caro, mais é uma beleza.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Dose lenta e eficaz

A gente sempre sente uma dorzinha no peito toda vez que tem que dar remédio pro bebê. No fundo, a gente sabe que os remédios tem, como tudo na vida, um lado bom e um lado ruim, os efeitos colaterais. Se seu filho está com uma crise alérgica e você dá um corticóide pra ele, você sabe que a crise passa na hora, mas sabe-se lá quais serão as consequências de um remédio tão pesado.
Em casa optamos pela Homeopatia. O princípio do remédio homeopático é tratar a causa, e não o efeito da doença. Portanto, pode ser que seu filho demore um pouco mais para ficar bom, mas ele certamente não sofrerá tantos efeitos colaterais e tem bem menos chances de ter a mesma moléstia novamente.
Tratamos as cólicas da nossa pequena com homeopatia e passamos quase ilesos por essa fase tão estressante. Valeu a pena.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Mary Poppins não existe - Parte 2

Mais difícil ainda que escolher pelo berçário, é deixar seu filho lá. Sua cabeça sabe que o que você está fazendo é certo, é a melhor opção que você tinha, que seu filho vai ficar super bem cuidado, se desenvolver super bem... etc. Mas seu coração tem a certeza de que está fazendo algo que não devia... é como se você estivesse andando na contra-mão, em plena Marginal. É um conflito dolorido, entre a mente e os nossos instintos. E não pense que você se acostuma. Quando finalmente pensa que se acostumou com a sensação, vem o fim de semana e na segunda fica difícil, tudo de novo.

Falarei em um post somente a volta ao trabalho.

Converse com o Pediatra sobre a escolha do berçário. Você deve observar:
- a quantidade de bebês que o berçário abriga: quanto mais bebês, maior a probabilidade de seu bebê ficar doente o tempo todo
- a quantidade de adultos por bebê: o ideal é dois bebês por adulto, não passar de três
- o local: arejado, asseado, colorido, que tenha um local separado para o descanso

quarta-feira, 18 de março de 2009

Mary Poppins não existe - Parte 1

Certamente uma das coisas mais difíceis que eu tive que fazer na minha vida, foi escolher deixar minha filha em um berçário, após o término da Licença Maternidade (que no meu caso foi de seis meses e 20 dias, por ter acumulado também férias pendentes).

A primeira decisão é entre deixar com uma babá ou em um berçário. Isso porque nenhuma das duas avós estava disponível, pois eu certamente preferiria deixar minha filha com uma avó, até uns 1 ano e meio. Deixar com uma babá me parecia estranho, por mais que haja pessoas de confiança próximas que pudessem dar conta do recado. Minha filha criaria vínculos afetivos com uma pessoa que não seria eu, sendo que a única vantagem que eu via em uma babá era o fato de ela ficar por mais um tempo longe de doenças. Em um berçário, os profissionais são preparados para lidar com as crianças. Elas são constantemente estimuladas, e aprender não só a conviver com pessoas diferentes, como com outras crianças, e a se sentirem bem em lugares diferentes.

Está sedo uma experiência muito compensadora no nosso caso. O berçário que escolhemos foi o da Escola Ânima, um lugar todo pensado para a infância. Nossa fila é cuidada com todo o carinho e zêlo pela equipe, que não se preocupa (como dizem eles mesmos) somente com seu bem estar físico.A baixinha está aprendendo a gostar de aprender, a ser curiosa, a ser independente. Chega em casa limpinha, bem alimentada e, mais importante que isso, feliz. E isso não tem preço.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Ai que dor...

Se a gente sofre quando come algo que cai mal, imagine aquela coisinha pequena que acabou de chegar no mundo. O filhote humano é um dos mais imaturos da natureza; não nasce só sem a capacidade de andar, ou falar. O seu próprio organismos tem que aprender a lidar com a alimentação, por exemplo. Então, o estômago tem que aprender a digerir, e o intestino tem que aprender a liberar os gases... enquanto não aprende, dói! Isso segundo alguns pediatras. Independente das causas, o caso é que são em média dois meses (dois 2 aos 4) de cólicas diárias, e fortes. Várias recomendações serão passadas pelos pediatras - luftal, bolsa de água quente, colocar o bebê de bruços no antebraço, massagem, movimentação das pernas, funchicórea... aqui em casa usamos homeopatia. Funcionou incrivelmente bem, e passamos suave pelos dois meses de martírio. De qualquer maneira, tenha muita calma e paciência durante as crises. Se você ficar nervoso/a, seu bebê vai sentir, e as coisas podem piorar... compreensão é sempre a chave!! E isso não é papo de avó não viu...

sábado, 7 de março de 2009

Um toque de amor

Quem não gosta de massagem? A diferença entre nós e os pequenos, é que eles estão a 9 meses (na maioria das vezes) dentro de um local quentinho e escurinho, envolvido em água, sem roupa, sem toque direto. Mas tudo que é feito com amor, é bom. E para o bebê, a vantagem é que ao se acostumar a ser manuseado, fica mais fácil ser cuidado, seja pela mamãe ou por quem for. A massagem pode aliviar as dores das cólicas, e até desenvolver o intelecto dos pequenos. Dê uma olhada nesse link.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Hable con él

A gente sempre acha que, só porque o feto não chuta sempre que você diz algo, ou o bebê não vira a cabeça sempre que você fala, eles não estão ouvindo. Errado. Eles ouvem, e entendem, tudo. São pequenas esponjinhas, sensíveis a todos os estímulos à sua volta. Mais às intenções e vibrações do que é dito, do que o conteúdo em sí.

Para que os laços entre você e seu bebê sejam o mais estreitos possíveis desde o ventre, fale com ele! Converse, cante. Ore, explique. O serzinho vai trazer dentro de sí todo a intenção das suas palavras.

Cantava pra minha filha no ventre, desde que soube que estava grávida, uma canção de ninar em espanhol que minha mãe já cantava pra mim quando era igual a ela. Até hoje, quando está agitada ou triste, ou simplesmente quero acolhê-la antes de dormir, eu canto a canção. Funciona como um encanto! Ela se lembra, se acalma, às vezes me olha, muitas vezes sorrí. É uma sensação sem preço.