quarta-feira, 18 de março de 2009

Mary Poppins não existe - Parte 1

Certamente uma das coisas mais difíceis que eu tive que fazer na minha vida, foi escolher deixar minha filha em um berçário, após o término da Licença Maternidade (que no meu caso foi de seis meses e 20 dias, por ter acumulado também férias pendentes).

A primeira decisão é entre deixar com uma babá ou em um berçário. Isso porque nenhuma das duas avós estava disponível, pois eu certamente preferiria deixar minha filha com uma avó, até uns 1 ano e meio. Deixar com uma babá me parecia estranho, por mais que haja pessoas de confiança próximas que pudessem dar conta do recado. Minha filha criaria vínculos afetivos com uma pessoa que não seria eu, sendo que a única vantagem que eu via em uma babá era o fato de ela ficar por mais um tempo longe de doenças. Em um berçário, os profissionais são preparados para lidar com as crianças. Elas são constantemente estimuladas, e aprender não só a conviver com pessoas diferentes, como com outras crianças, e a se sentirem bem em lugares diferentes.

Está sedo uma experiência muito compensadora no nosso caso. O berçário que escolhemos foi o da Escola Ânima, um lugar todo pensado para a infância. Nossa fila é cuidada com todo o carinho e zêlo pela equipe, que não se preocupa (como dizem eles mesmos) somente com seu bem estar físico.A baixinha está aprendendo a gostar de aprender, a ser curiosa, a ser independente. Chega em casa limpinha, bem alimentada e, mais importante que isso, feliz. E isso não tem preço.

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